96% dos jovens das favelas sonham em ser reconhecidos no Free Fire

Pesquisa do Instituto Data Favela aponta que maioria esmagadora dos jovens da comunidade querem ser Gamer.

07 de outubro de 2021 Ronny Rolim

A bola de futebol continua rolando nas favelas de todo o Brasil, mas agora são organizações como "Fluxo", "LOUD" e "Los Grandes" que inspiram os jovens das comunidades país a fora. Um estudo produzido pelo Instituto Data Favela aponta que 96% dos jovens sonham em ser reconhecidos no Free Fire.

De acordo com o Instituo, 96% dos jovens moradores de comunidades no Brasil gostariam de se tornar Gamer profissional e entre eles, 29%  afirmam que esse é o maior sonho da vida atualmente, substituindo sonhos como ter um carro ou uma casa própria.

"São jovens que estão chamando pra si a responsabilidade sobre a própria vida e estão interessados em oferecer uma oportunidade de crescimento para a família", afirma Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

Além de LOUD, Fluxo e Los Grandes, que são organizações focadas no Free Fire, clubes de futebol como Corinthians, Vasco, Cruzeiro e Flamengo também possuem equipes no Battle Royale da Garena e os salários chegam a R$ 160 mil por mês.

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Mas a realidade é dura e 32% dos pesquisados acreditam que não vão conseguir ganhar dinheiro com games. Entre os mais otimistas, os jovens de até 15 anos são os mais esperançosos e 74% deles acreditam ser possível seguir carreira na área. Ter pessoas por perto que conquistaram o sonho ajuda e 31% conhecem alguém que consegue gerar alguma renda por meio dos games.

Vale ressaltar que, dos 1190 entrevistados, 662 haviam participado da última edição da Taça das Favelas Free Fire, em setembro.

No ano passado, o Brasil tinha 84 milhões de gamers, sendo 64,3 milhões via mobile, 11,6 via desktop e 8,4 milhões de jogadores que usavam ambos os equipamentos.

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