Quanto ganha um jogador de Free Fire? Profissional ou amador, confira os valores
Cherrygumms, CEO da Black Dragons, fala sobre salários e dá dicas em relação a contratos entre jogadores e organizações.
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Free Fire é um Battle Royale imersivo criado especificamente para celular. Desenvolvido e publicado globalmente pela Garena, o jogo alcançou um pico recorde de mais de 5,4 milhões de usuários assistindo a live de um campeonato e também, recentemente, o Free Fire foi o primeiro Battle Royale a atingir a marca de 1 bilhão de downloads. Tamanho sucesso fez crescer o cenário competitivo e com isso, muitos jogadores profissionais e amadores, mas afinal, quanto ganha um jogador de Free Fire?
No geral, os salários pagos aos jogadores de Free Fire variam bastante, isso porque é possível receber valores de plataformas de vídeos, patrocínios ou somente salários pagos por uma organização ou empresa. Portanto, nesse artigo, vamos discutir quando ganha um jogador de Free Fire sem mídia e sem patrocínio, ou seja, apenas salário.
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Jogador profissional ou amador, qual a diferença?
Antes de falarmos sobre salários de jogadores de Free Fire, precisamos deixar claro a diferença de um jogador profissional e amador.
À princípio, o jogador amador se preocupa com o benefício que terá no jogo, seja o prazer, pela fama ou pelo dinheiro. Já o profissional, em geral, ama o que faz. Mas mais do que isso, ele reconhece que para fazer o que ama é preciso também fazer o que ele odeia.
Um bom exemplo da diferença entre um jogador profissional de Free Fire e outro amador são os contratos com plataformas de lives. O jogador profissional assina um contrato e é obrigado por ele a fazer lives por uma determinada carga horária. Em alguns momentos o jogador pode não estar bem, mas ele sabe que é obrigado cumprir seu contrato.
Portanto, profissionais tendem a receber salários maiores do que os amadores, visto que empresas e organizações buscam jogadores com esse perfil.
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Afinal, quanto ganha um jogador de Free Fire?
No geral, o competitivo do Free Fire é razoavelmente novo e consequentemente ainda em fase de amadurecimento, diferente de outros jogos como o League of Legends (LoL) entre outros, o Battle Royale da Garena possui muitos contratos e salários pagos que extrapolam as leis brasileiras e muitas vezes não são válidos.
De acordo com Nicolle "Cherrygumms" Merhy, CEO da organização Black Dragons (BD), a base salarial do Free Fire é muito baixa, os jogadores começam com uma remuneração média em cerca de R$ 2 mil reais mensais. Obviamente este valor é uma média de um salário inicial, o teto salário de jogadores mais conhecidos e com experiência é bem maior.
"nem tudo que está no contrato é legal... existem algumas clausulas que colocam no contrato que não existem, como por exemplo, as multas rescisórias maior que o valor do contrato, isso não existe!"
Ainda falando sobre salários e contratos, a CEO da BD deixa claro que muitos contratos dentro do Free Fire são inválidos e ferem a lei brasileira. De acordo com a Cherrygumms, jogadores que, por exemplo, recebem R$ 1 mil de salário mensal e tem um contrato de um ano, totalizando R$ 12 mil, a sua multa rescisória não pode ultrapassar os R$ 12 mil.
Portanto, os jogadores que desejam se tornar um jogador profissional de Free Fire devem ficar atentos com salários e contratos. Os maiores salários são pagos a jogadores e influenciadores que possuem mídia e portanto tem outros valores além do salário. Bons exemplos são os influenciadores como Nobru e jogadores de organizações da Série A da LBFF, como Corinthians, LOUD, Los Grandes e outras.