Recompensas e itens do Passe de Elite de Junho no Free Fire: A vingança de Inari

De volta ao Lar
A Vingança de Inari

POUCOS DIAS ATRÁS

Kitsune e Koryo estavam no topo de um edifício observando o Distrito de Sal da cidade. Há muito tempo atrás eles chamaram aquele lugar de lar. Aquele lugar foi tomado deles - mas agora eles o queriam de volta.
Dez anos atrás a Gangue Zabumba [g1] tomou aquele território para eles, expulsando todas as famílias que antes viviam ali. Eles queriam transformar o Distrito de Sal em seu departamento financeiro, uma escolha baseada em bom agouro. Famílias inteiras foram forçadas a buscar refúgio em um outro território com muito menos infraestrutura e dominado por outra gangue chamada Inari. Para sua sorte, os Inari eram abertos a novos membros que estivessem dispostos a jogar de acordo com as suas regras.

Koryo e Kitsune entenderam isso rápido e investiram boa parte de seu tempo e energia em subir nas patentes da gangue. Se tornaram conhecidos por sua ferocidade e inteligência - obviamente seus espíritos protetores eram as raposas, e foi essa a inspiração para seus nomes. Eles agora eram líderes da gangue e estavam prontos para ter sua vingança. Era hora de voltar pra casa.

AGORA

Koryo e Kitsune se infiltraram com sucesso no território dos Zabumba, abrindo caminho para uma completa invasão. Armados até os dentes e com o elemento da surpresa, a gangue da Vingança de Inari praticamente atropelou os Zabumba. Eles foram obrigados a recuar para o fundo do Distrito de Sal, deixando a maior parte das ruas à disposição de Kitsune, Koryo e seus capangas. Eles sabiam que aquele era apenas o começo, ainda teriam muitas batalhas para travar. Eles teriam que abater as lideranças dos Zabumba se quisessem tomar o controle absoluto e trazer alguma estabilidade.

Koryo: Faz tempo demais desde a última vez que estivemos aqui.
Kitsune: Está praticamente irreconhecível...
Koryo: Mas finalmente voltamos. De volta ao lar!
Kitsune: Ninguém voltou ainda. Isso aqui definitivamente não é a nossa casa agora. E os Zabumba não vão recuar por muito tempo, precisamos nos organizar para isso.
Koryo: Nós nunca estivemos tão perto de retomar esse lugar. Só falta acabar com eles.

Os dois se entreolharam antes de concordarem e voltarem-se para suas tropas. A dupla vestia as roupas tradicionais da liderança. Vestiam capacetes no formato de raposas, carregando com eles a ferocidade de seus espíritos guardiões. As jaquetas largas e estampadas eram recheadas de bolsos, todos repletos de armas e granadas. Até mesmo os sapatos eram equipados para permitir que se movessem de forma rápida e efetiva, contando também com uma cauda que ampliava seu equilíbrio. Precisavam preparar seus soldados, porque o desafio diante deles era grande. O elemento da surpresa trouxera uma facilidade que poderia iludir os mais inexperientes, e era trabalho deles garantir que a tropa estivesse preparada para qualquer coisa. Seu objetivo era: defender os quarteirões recém-ocupados de tropas de reconquista dos Zabumba enquanto as equipes de elite se concentravam em acabar com as lideranças rivais.
Koryo: Como todos aqui sabem, essa cidade está repleta de gangues. E ela não foi feita para ser dominada por apenas um grupo, mas nem todos que dominam agora merecem esse poder. É hora de frear e exterminar o poder dos Zabumbas.
Kitsune: O nosso posicionamento atual é essencial para vencermos a guerra que iniciamos. Confiamos em vocês para defender a nossa vantagem. Seis caminhos diferentes trouxeram até aqui, e vocês precisarão segurar sua posição por alguns dias. Se organizem, se alimentem e se protejam. Estejam preparados para qualquer coisa e nada poderá surpreendê-los.
Koryo: Nós não esperamos que eles ataquem a propriedade, portanto estejam preparados para atiradores de elite e emboscadas durante as rondas.
Soldado: Mas e o resto da gangue?
Kitsune: Estamos todos posicionados. Temos esquadrões invadindo e exterminando esconderijos Zabumba por toda a cidade.
Koryo: Não se esqueçam que pra nós isso aqui é pessoal. Kitsune e eu crescemos aqui. 20 metros daqui nós aprendemos a andar e a falar, e essa calhordas não merecem pisar nesse chão.
Kitsune: Nós cuidaremos do golpe final. Nosso foco são os líderes Zabumba, então nos desejem sorte, pois a nossa missão determinará o fim da guerra.
Koryo: Se alguém tiver contas para acertar e quiser se juntar a nós, aceitamos voluntários. Não se sintam pressionados, ainda precisamos de pessoas dispostas por aqui.

Três mãos surgem no ar e três dos soldados deram um passo à frente. Eles não sabiam por quais razões aquelas pessoas escolheram se juntar a eles, mas a Vingança de Inari era conhecida por ter membros de todas as partes. E a vingança era algo que unia as pessoas.

TIME SKIP. Dois dias no futuro.
A guerra havia tomado as ruas e era difícil determinar quem tinha a vantagem àquela altura. O líder dos Zabumba era um oponente difícil. Ele já havia passado a perna neles duas vezes. Na segunda vez, um dos membros de seu pequeno grupo foi ferido, mas eles conseguiram escapar com vida e com uma certa vantagem. Eles se dividiram, um deles escoltou o ferido de volta para a base, deixando Kitsune, Koryo e Sonny responsáveis por encontrar o líder dos Zabumba e eliminá-lo de uma vez por todas.

Ao que tudo indicava eles estavam próximos. O sol refletia na poeira que dominava as ruas como uma neblina, pintando a cidade de vermelho, laranja e roxo. Do outro lado da rua estava seu destino, um restaurante que servia de fachada para os Zabumba.

Koryo: Eu consigo sentir, ele está lá embaixo.
Sonny: Quantos você acha que tem lá dentro?
Kitsune: O suficiente para ser um problema. Quanto entrarmos, ele vai ficar encurralado lá embaixo, mas seus capangas vão vir bem atrás da gente - é aí que você entra, Sonny. Você tem tudo que precisa?
Sonny: Tudo e um pouco mais. Sejam rápidos.
Koryo: Se prepare, e vamos nessa.
Sonny escala a lateral de um dos prédios, se posicionando na janela de um apartamento vazio. Ele ajeita sua parafernália e confirma com um gesto pela janela para os outros dois. Koryo e Kitsune correm para o outra lado da rua pelas sombras. Os dois guardas na porta não são capazes de vê-los em tempo e, antes que possam fazer qualquer coisa, caem nocauteados no chão. Os dois se entreolham por um instante, voltando-se em seguida para Sonny na janela atrás deles. Os três confirmam com a cabeça. Koryo chuta a porta para o porão do restaurante, abrindo caminho para um longo lance de escadas. Kitsune salta em sua prancha planadora e flutua escada abaixo, seguida de perto por Koryo.

A dupla invade o porão atacando com as pranchas os outros dois guardas lá embaixo. O tiroteio começou na mesma hora. Kitsune e Koryo deslizam para a lateral do cômodo, se protegendo enquanto avaliam a situação.

Koryo: Cinco capangas mais Bongo.
Kitsune: Bem, não é a primeira vez que estamos em desvantagem numérica.
Koryo: É, mas não sei o histórico do Sonny...

Sonny escuta o tiroteio começando no prédio em frente, a batalha começou. Ele ajeita a mira e se prepara, esperando os reforços do inimigo. Ao alcance das mãos estavam quatro granadas prontas para serem lançadas. Ele sorri de leve vendo o inimigo fazer exatamente o que eles esperavam, um pequeno grupo correndo pela rua lateral na direção do restaurante. Ele lança duas granadas no começo da rua e outras duas mais para o fundo, quatro figuras surgem cercando o inimigo - granadas camufladas. Ele posiciona a mira enquanto os capangas tentavam se proteger. Eles não escapariam para contar sobre a nova tecnologia deles.

Koryo e Kitsune ouvem os tiros vindo da rua e as explosões das granadas camufladas. Era hora de agir.

Koryo saltou sobre o sofá atrás do qual estava se escondendo, usando a prancha como escudo e partindo para cima do capanga mais próximo. Ele se arremessa sobre ele, lançando-o no chão ao mesmo tempo em que sacava uma pistola e apontava para o próximo inimigo.

Dois derrubados em segundos.

Kitsune gostava de trabalhar de uma forma um pouco diferente. Ela saca duas pistolas, aproveitando a distração criada pelo colega. Suas balas devoram o cômodo, uma atrás da outra, um alvo atrás de outro. Ela vê quando Bongo se lança para trás de uma mesa, os olhos meio arregalados observando cada um de seus guardas cair.

Kitsune o observa com certo nojo. “Ele pode até ser esperto, mas em batalha é um verdadeiro covarde”.

Koryo se levanta e caminha na direção de Bongo com uma determinação que nunca havia sentido na vida. Kitsune faz a mesma coisa, vindo do outro lado da sala.

Eles estão com as armas em mão e preparados para desviar de qualquer armadilha daquele canalha.

Koryo: E aí, Bongo. Vai parar de se esconder?
Bongo está de costas para a mesa, uma pistola na mão apontada para cima. Não se vê covardia em seus olhos, mas um autêntico medo.
Kitsune: Ué, Bongo. Você é tímido agora?
Kitsune e Koryo estavam de lados opostos da mesa. Bongo tinha apenas uma arma e não era tão rápido, ele não seria capaz de lidar com os dois ao mesmo tempo.

Os tiros ainda ecoavam na rua, sem que ninguém soubesse quem estava vencendo. Koryo e Kitsune percebiam a diferença entre os tiros camuflados e os tiros de Sonny.

Kitsune: Você tem sido um menino muito malvado, Bongo. Seu paizinho tentou dominar todo o sul da cidade. E ele até tinha sido bem sucedido, até você, obviamente, estragar tudo.
Koryo: Péssimas decisões no seu caminho, Bongo. Se você vai brincar de corrupção e espionagem, é melhor colocar gente competente pra cuidar disso.
Kitsune: Mas você não pensou nisso. Economizou tanto que pôs tudo a perder - e nos deu o argumento perfeito para acabar com você.
Koryo: Calma, calma, ninguém aqui vai te matar. Sabe, existem regras, existem exemplos, e existem castigos mais longos. Você vai ficar engaiolado pelo resto da vida.

Os tiros diminuem lá fora.

Kitsune e Koryo avançam pela mesa e desarmam Bongo, prendendo suas mãos nas costas e forçando-o a andar escada acima.

Bongo: Parem de atirar!

Sonny continua protegido atrás das granadas camufladas. Os capangas Zabumba param de atirar, observando seu líder rendido.

Koryo: A era dessa criatura acabou. A gangue Zabumba não precisará mais dos seus serviços. Os Inari têm vagas para todos e oferecemos um bom pacote de benefícios. Espalhem por aí, temos muitas vagas. Podem ir!

Uma nova era estava prestes a começar.